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Entrevistamos o candidato ao Governo do Estado, Pedro Fernandes

Pedro Fernandes (PDT) é candidato ao Governo do Rio de Janeiro nas eleições de 2018. A Ascoferj enviou ao candidato 5 perguntas que tratam exclusivamente de temas pertinentes ao setor farmacêutico. Leia a seguir:

Ascoferj: O Brasil tem uma das maiores cargas tributárias do mundo. O Rio de Janeiro, em particular, tem a maior alíquota de ICMS do País. A Ascoferj enviou à Assembleia Legislativa do Estado uma proposta para incluir medicamentos sob prescrição médica com tarjas vermelha e preta com o mesmo tributo de produto da Cesta Básica. Como o candidato vê essa questão?

Pedro Fernandes: Vejo com muita simpatia. Na minha opinião, remédios controlados devem receber o mesmo tratamento dispensado à cesta básica, pois obedecem ao mesmo princípio, ou seja, são elementos indispensáveis ao cidadão.

Ascoferj: De acordo com a Lei Federal 13.021/2014, farmácia é reconhecida como estabelecimento de saúde. Uma das características mais relevantes do segmento é a capilaridade com a presença do profissional farmacêutico durante todo o horário de funcionamento. Muitas farmácias chegam a lugares onde o Sistema Público de Saúde, infelizmente, não está presente. Como o candidato avalia a possibilidade de ser firmada uma parceria público-privada entre farmácias e Governo do Estado para atendimento à população em serviços de saúde?

Pedro Fernandes: Uma parceria, nesse sentido, representaria uma importante multiplicação de pontos de atendimento, utilizando a capilaridade das farmácias como instrumento de justiça social, permitindo que locais com menos estrutura do Estado não fiquem esquecidos.

Ascoferj: Nos últimos anos, o Estado perdeu indústrias e distribuidores, que migraram para estados onde os incentivos são mais atraentes. Com a saída dessas empresas, perdeu-se emprego e renda, enfraquecendo, o polo industrial farmacêutico local. O que o novo governo pretende fazer para que essas empresas voltem ao Rio de Janeiro?

Pedro Fernandes: A primeira providência para manter e atrair novos investimentos passa pela questão da segurança. E isso só será resolvido com o uso maciço da inteligência e da tecnologia. Hoje, do orçamento da Secretaria de Segurança, apenas 0,03% são investidos em Inteligência. Isso explica porque alguns índices de criminalidade não passam de 2% de elucidação. Como governador, vou chamar 1,5 mil já aprovados em concurso para a PM e também aumentar em mil novos membros o número de policiais civis, investindo em tecnologias, como a de reconhecimento facial. Além disso, precisamos rever a carga tributária, a mais alta da região Sudeste. O Estado não pode penalizar o setor produtivo. Tem que ser um facilitador. Só assim as empresas voltarão a ver o Rio como alternativa.

Ascoferj: A falta de segurança pública provocou o fechamento de muitas farmácias no horário noturno. Hoje, poucas ficam de portas abertas depois das 22 horas, o que restringe o atendimento e prejudica o consumidor que precisa de um medicamento no meio da madrugada. O que o candidato tem de proposta para que as farmácias e clínicas voltem a funcionar 24 horas com segurança?

Pedro Fernandes: Como já comentei anteriormente, a falta de segurança impacta negativamente a atividade econômica, aí incluídas as farmácias, que não podem ficar abertas 24 horas, causando prejuízos a quem precisa comprar medicamentos fora do horário comercial. Isso, no meu governo, vai mudar.

Ascoferj: Por fim, o Rio de Janeiro tem um dos maiores índices de roubo de carga do Brasil. Os caminhões das empresas precisam ser escoltados. Consequentemente, esse custo é repassado para o preço do medicamento, impactando os descontos que poderiam ser dados ao consumidor final. Como o candidato pretende lidar com essa questão se for eleito?

Pedro Fernandes: O roubo de cargas é uma das vertentes do crime organizado e precisa ser combatido com o uso de inteligência e tecnologia. Dessa forma, podemos monitorar locais, horários e tipos de carga mais roubados e aumentar o policiamento nesses locais. As barreiras fiscais são instrumentos para não apenas combater a sonegação, mas também para apreender cargas roubadas. E isso porque, além do setor produtivo, o cidadão sofre, como vocês disseram, pagando mais caro pelos medicamentos. No meu governo, isso vai mudar.

Os candidatos Romário, Eduardo Paes e Tarcísio Motta receberam as mesmas perguntas. Porém, não haviam respondido até a data de publicação desta entrevista. Garotinho não respondeu porque teve sua candidatura rejeitada.

Fonte: Ascoferj

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