O Estado de São Paulo
O acesso gratuito a medicamentos ainda é privilégio de uma parcela ínfima da população mundial. Dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) alertam que 90% da população mundial precisa gastar seu próprio dinheiro para comprar remédios essenciais. Muitos, simplesmente por falta de renda, não sobrevivem a doenças que dispõem de tratamentos simples. Segundo os pesquisadores, a compra de medicamentos é responsável pelo segundo maior gasto de famílias nos países em desenvolvimento. Só a compra de alimentos pesa mais. No Brasil, a OMS destaca que só os gastos com remédios para a Aids dobrou em quatro anos. No País, 60% dos gastos com saúde vêm do bolso dos pacientes.