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A receita da Pfizer para manter o caixa

Brasil Economico

Além de investir em genéricos os laboratórios continuam buscando valor para os produtos de patente vencida. A subsidiaria brasileira da Pfizer, por exemplo, criou em meados do ano passado, uma unidade de negócios cuja tarefa é manter a rentabilidade de marcas como Viagra ou Lipitor. A estratégia pode ser por meio de ações de marketing ou uma política de preço mais agressiva.

Também cabe a esta unidade, ficar atenta a oportunidades de negócios com marcas de terceiros. A divisão conseguiu a proeza de diminuir as perdas com o Viagra, cuja patente venceu em 2009. Além de ser comercializada como genérico pela Teuto, a pílula azul teve seu volume de vendas mantido (sete milhões de comprimidos ao ano). Porém, com receita menor, pois o preço foi reduzido em 50%.

No caso do Lipitor, cuja patente venceu no Brasil há um ano, houve queda de 30% nas vendas que chegavam a R$ 200 milhões, diferentemente dos cerca de 80% esperados. A tática foi a mesma: manter a marca, com descontos de 30% a 50% no valor, e campanha de promoção do uso.

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