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Americana Eli Lilly aposta em seu ‘pipeline’

Com o foco em pesquisa de produtos inovadores e avessa à genéricos, a americana Eli Lilly está focando suas apostas em um portfólio voltado para doenças mais complexas. A matriz da farmacêutica tem em seu "pipeline" (produtos em fase de desenvolvimento) 63 moléculas que poderão virar promessas de medicamentos nos próximos anos. De acordo com Bernardo Garcia Soares, diretor-médico da Lilly no Brasil, deste total, 12 moléculas estão na chamada fase 3 do processo – penúltimo estágio de pesquisa (durante esse período se espera obter mais informações sobre segurança, eficácia e interação de drogas) – e são produtos voltados para o tratamento oncológico. Os tipos de câncer pesquisados são para combater leucemia, linfoma, pulmão e colo do útero. A multinacional também mantém pesquisas em estágios avançados em medicamentos para o combate de diabetes, neurociências (Mal de Alzheimer, depressão e esquizofrenia), além de estudos nas áreas de artrite reumatoide e doenças autoimunes, como lúpus, além de psoríase. Com um "blockbuster" (campeão de vendas) nas mãos, o Cialis (combate disfunção erétil), a companhia farmacêutica americana ainda não se rendeu aos apelos do mercado de genéricos no Brasil, cuja expansão está acima de dois dígitos nos últimos anos. Esse segmento representa 20% das vendas totais de remédios no país e poderá atingir até 50% nos próximos anos. Em 2010, quando as primeiras versões de genéricos do Viagra, que pertence à Pfizer, entraram no mercado, a Lilly preferiu ficar de fora da disputa de preços criado por esse mercado. Nesse mesmo ano, a Lilly lançou no mercado brasileiro o Cialis Diário – vendido em uma cartela com 28 comprimidos de 5 mg. O Cialis tradicional, cujo efeito é de 36 horas, enquanto os tradicionais duram quatro horas, é negociado em mais de cem países. Já a pílula diária, também vendido sob prescrição médica, está presente em 20 países. Fonte: Valor Econômico

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