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Antirretrovirais garantem melhor qualidade de vida aos portadores do vírus HIV

Maxpress

Neste ano, o Dia Mundial de Luta Contra a Aids , celebrado na data de hoje, terá um sabor de vitória para os infectados e classe médica que há mais de vinte anos lutam contra a doença. Os números divulgados recentemente pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e Unaids (programa da ONU sobre Aids) mostram que as mortes decorrentes da Aids caíram 10% nos últimos cinco anos e 18% desde 1996.

Essa diminuição no número de óbitos deve-se principalmente às terapias com antirretrovirais e tratamentos de prevenção que possibilitaram aos portadores do vírus viver cada vez mais e com uma melhor qualidade de vida.

"É um avanço significativo, mas ainda temos um grande desafio pela frente, que é o de ampliar o acesso ao tratamento ao maior número possível de pessoas, especialmente nos países em desenvolvimento", afirma o infectologista Esper Kallás, do Hospital Sírio Libanês e da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, onde coordena um grupo de pesquisa clínica sobre HIV certificado pelo "National Institutes of Health", dos Estados Unidos.

A MSD, empresa resultante da fusão da Merck & Co. Inc. com a Schering- Plough Corporation líder global na área de cuidados com a área da saúde, atua há mais de 20 anos na pesquisa e no desenvolvimento de medicamentos contra o HIV/Aids. A empresa é responsável pelo fornecimento de diversos antirretrovirais, entre eles o raltegravir, o único inibidor de integrase disponível no mundo e comercializado no Brasil desde o ano passado.

O raltegravir foi objeto de um estudo recente da MSD e os resultados revelaram que a medicação é extremamente eficaz e manteve a carga viral em níveis indetectáveis em 78% dos pacientes soropositivos que participaram da pesquisa. Além disso, reduziu a ocorrência de efeitos colaterais e não produziu aumento dos índices de colesterol LDL (o chamado "mau colesterol") e de triglicérides, ao contrário das outras terapias.

O EMEA (Agência de Medicamentos da União Europeia) aprovou recentemente a ampliação do uso do antirretroviral raltegravir para pacientes soropositivos que nunca se submeteram antes a tratamento contra AIDS. A recomendação da terapia para novos pacientes é aprovada também nos Estados Unidos e, no Brasil, está em fase de análise pela ANVISA.

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