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Anvisa analisa duas novas vacinas para doenças pneumocócicas

Dirio de São Paulo

Remédios cobrem até 13 variações do vírus da pneumonia

A cada 60 minutos, duas crianças menores de 5 anos morrem devido infecções pela bactéria Streptococcits pneumoniae, o pneumococo, causador da pneumonia, entre diversas outras doenças. Os dados são da América Latina e, se contabilizados os números mundiais, a conta sobe para 800 mil por ano. Na tentativa de frear essas mortes, duas vacinas direcionadas para crianças menores de cinco anos aguardam registro da Anvisa para entrar no mercado brasileiro.

Ainda sob análise da agência, a 10-Valente (da GlaxoSmithKline) e a 13-Valente (da Wyeth) devem ser aprovadas até o fim do ano.
Sete sorotipos

Elas seriam alternativas à vacina conjugada 7-valente (Prevenar), já disponível em clínicas privadas e na rede pública para crianças com alto grau de vulnerabilidade (bebês prematuros, portadores de síndrome de Down e diabetes, por exemplo). Nestes casos, a vacina pode ser encontrada em 39 Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (Cries) espalhados pelo país.

"O pneumococo é bastante abrangente. Entre as doenças mais graves, estão a pneumonia, a meningite e a otite média", diz Eitan Berezin, diretor do departamento de infectologia pediátrica da Sociedade Brasileira de Pediatria.
Os idosos também estão no grupo dos mais vulneráveis ao pneumococo. "Além da alta taxa de mortalidade, a meningite por pneumococo tem grande taxa de seqüelas para quem sobrevive", alerta Berezin.

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