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Anvisa aprova nova vacina pneumocócica conjugada da GSK

Maxpress

Reconhecida como a mais adequada à epidemiologia do Brasil, Synflorix traz proteção ampliada para crianças contra doenças como pneumonia, meningite e otite

A Anvisa aprovou hoje a vacina pneumocócica conjugada (internacionalmente registrada como SynflorixT), vacina pediátrica que protege contra doenças potencialmente fatais como a meningite e pneumonia bacterêmica, bem como contra infecções do ouvido médio (otite média aguda). Distribuída pela GlaxoSmithKline (GSK), esta é a primeira vacina no mundo que inclui os sorotipos preconizados pela Organização Mundial de Saúde. Particularmente no Brasil, a aprovação representa um grande ganho, pois Synflorix amplia a cobertura contra casos de doença pneumocócica grave em crianças causada por sorotipos não cobertos pela vacina atualmente disponível.

"A nova vacina da GSK tem três sorotipos adicionais – 1, 5 e 7F -, além de sete outros sorotipos, e utiliza a proteína D do Haemoplilus Influenzae não tipificável (HiNT), o que representa uma tecnologia inovadora para as vacinas conjugadas", diz Dr. Nervo Sanchez, Diretor Médico de Vacinas Brasil, lembrando que a expectativa de cobertura no Brasil é de 82,5% para os casos de doença pneumocócica invasiva – uma cobertura adicional de 12,5% em relação à vacina atualmente disponível.

Além disso, a nova vacina da GSK é mais adequada à epidemiologia brasileira, muito semelhante à da Europa, onde o produto foi aprovado em abril pela EMEA (Comissão Européia de Medicamentos). Synflorix está indicada para a imunização ativa (vacinação) contra doença invasiva e otite média aguda causada por Streptococcus pneumoniae (pneumococo) em lactentes e crianças de seis semanas de vida até dois anos de idade. As doenças pneumocócicas invasivas causadas por S. pneumoniae incluem meningite, bacteremia (infecção na corrente sanguínea) e pneumonia bacterêmica.

No Brasil, o pneumococo tem alto impacto na saúde pública, com cerca de 1.500 casos de meningite, 20 mil casos de pneumonia hospitalizados e mais de três milhões de casos de otite média aguda registrados anualmente. A meningite por pneumococo já é a primeira causa de meningite em crianças menores de um ano de idade e está associada à letalidade de 27,5%. Dos sobreviventes, 40% desenvolvem sequelas neurológicas e 60% com perda auditiva. A pneumonia por pneumococo representa 20% das crianças hospitalizadas por esta doença e é uma das principais causas de mortalidade infantil nos países em desenvolvimento. A cada ano, 90 milhões de dólares são gastos apenas no tratamento das crianças hospitalizadas por esta causa.

A nova vacina também oferece proteção contra a otite média aguda por pneumococo. As bactérias podem ser responsáveis por até 70% dos episódios clínicos desta doença, sendo o S. pneumoniae e o Haemophilus influenzae não tipificável (HiNT) as causas mais comuns das otites bacterianas em todo o mundo. As infecções do ouvido médio estão entre os principais motivos de consultas médicas e de prescrição de antibióticos em pediatria. Estima-se que oito em cada dez crianças terão no mínimo um episódio de otite média aguda nos três primeiros anos de vida e cerca de um terço destas apresentarão infecções recorrentes do o

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