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Aquisições dão R$ 9 bi às grandes redes

Quando a rede de farmácias americana CVS anunciou em fevereiro a compra da brasileira Onofre por 25 vezes o Ebitda da companhia, de repente o patamar de 14 a 15 vezes o Ebitda, pago em operações recentes no setor no País, pulou para esse nível inédito – mais que o dobro do índice pago pela CVS em suas últimas operações no mundo. Era o pedágio a ser desembolsado para entrar no mercado brasileiro de drogarias – o segmento do varejo que enfrenta o mais acelerado ritmo de concentração. Agora, um levantamento feito pela Brasilpar, assessoria financeira em fusões e aquisições, detalha como essa consolidação, envolvendo negócios cada vez mais caros, transferiu receitas no setor e quais redes se destacaram. Segundo o estudo, as cinco maiores redes responderam por 29% do faturamento do mercado em 2012, de R$ 49,6 bilhões. A fatia equivale a R$ 14,4 bilhões, calculou a Brasilpar, com base em dados da IMS Health. Há cinco anos, elas representavam 20% das vendas, correspondente a R$ 5,28 bilhões. Essa soma inclui redes associadas e não associadas à Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma). Portanto, entre 2008 e 2012, as redes RaiaDrogasil, DPSP (Drogarias Pacheco e São Paulo), Pague Menos, Brasil Pharma e a mineira Araújo somaram R$ 9,12 bilhões às suas receitas, em forma de fusões e aquisições de empresas e de aberturas de pontos. Importante ressaltar que a expansão orgânica teve peso nesse aumento de receita, mas especialistas reforçam que as fusões e aquisições foram mais determinantes nesse crescimento, puxado pelas compras de lojas feitas pela Brasil Pharma e pelas fusões de Raia Drogasil e de DPSP.   Fonte: Valor Econômico

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