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As grandes vão ficar enormes

Fonte: Revista Exame

O ano 2011 foi o ano da criação dos grandes grupos de farmácias no país. Em 2012, a onda de aquisições não vai parar

O Mercado Brasileiro De Farmácias começou 2012 da mesma forma que terminou o ano passado: em ebulição. Em 2011, o setor passou por um processo inédito de consolidação. Num intervalo de 30 dias, as redes Raia, Drogasil, Pacheco e São Paulo anunciaram fusões, criando os maiores grupos do setor, com vendas superiores a 4 bilhões de reais.

Terceira no ranking, a Brazil Pharma comprou em novembro a rede paraense Big Ben, num negócio de mais de 450 milhões de reais. Neste ano, em fevereiro, a onda de consolidação recomeçou, quando a Brazil Pharma fechou a aquisição de 100 lojas da baiana Sant´ana por aproximadamente 350 milhões de reais. Especialistas do setor afirmam que o processo deve continuar. Segundo a EXAME apurou, diversas redes regionais estão sendo alvo do ataque dos grandes — e a maior novidade, a partir de agora, pode ser a entrada no país das principais empresas do mundo.

O mercado brasileiro de farmácias e muito pulverizado. Existem hoje no país mais de 60 000 farmácias, mais do que nos Estados Unidos. E as quatro líderes tem apenas 25% de participação — no mercado americano, as quatro maiores dominam 60% das vendas. Outro fator impulsiona a atual onda de consolidação: o varejo de farmácias cresce 19% ao ano.

"O setor vai dobrar novamente nos próximos cinco anos", diz Sérgio Mena Barreto, presidente da Associação Brasileira de Farmácias. Como em qualquer segmento do varejo, tamanho fará diferença na hora de ganhar dinheiro — as margens, tradicionalmente apertadas, aumentam à medida que as empresas ganham poder de negociação com fornecedores.

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