A Aspen Pharma Brasil iniciou, em novembro do ano passado, a comercialização de dois novos produtos: um na categoria de reguladores intestinais e outro para reposição de cálcio para pacientes com osteoporose, adquiridos da Sanofi em julho de 2020.
Venda de novos produtos
Alexandre França, CEO da farmacêutica, dá detalhes sobre a operação: “A estratégia da Aspen é comprar produtos maduros que já não são prioritários para as outras empresas. Essas marcas, com a gente, voltam a ter foco. Para esses produtos recém incorporados, a meta é elevar, no mínimo, 20% do faturamento ao ano”.
Além da aquisição de portfólio, a Aspen Pharma planeja investir R$ 50 milhões em cinco anos para aumentar a capacidade produtiva da fábrica, na cidade de Serra, no Espírito Santo. Dessa forma, conseguirá produzir em solo brasileiro medicamentos que hoje são importados ou fabricados por terceiros.
Resultados de 2020
O trimestre de julho a setembro de 2020 gerou à farmacêutica um crescimento de 12% em relação ao ano anterior, o equivalente a uma receita líquida de R$ 90 milhões. Os bons resultados são fruto do aumento das vendas de medicamentos como a Magnésia Bisurada (adquirido da Pfizer em maio de 2019), que cresceu 131% nesse período.
No ano iniciado em junho de 2020 e que terminará em junho de 2021, a estimativa é que a Aspen Pharma chegue à receita de R$ 650 milhões. No ano anterior, o faturamento foi de R$ 490 milhões, tendo produzido 195 milhões de comprimidos, 1,5 milhão de frascos e 912 mil unidades de semissólidos (pomadas).
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Fonte: Revista da Farmácia