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Aspen Pharma busca crescer no Brasil com similares

Nem bem adquiriu quatro marcas globais da gigante GlaxoSmtihKline (GSK), a sul-africana Aspen Pharma está de cofre aberto novamente para comprar mais. O apetite faz parte do plano costurado desde que chegou ao Brasil em 2009. “Estamos em negociação para aquisição de novos produtos porque é assim que a Aspen vai se consolidar no setor farmacêutico do Brasil”, explica Alexandre França, presidente da filial no país. Como parte desse plano de expansão, a companhia adquiriu o Leite de Magnésia, Nedaz nas versões loção e sabonete e o Kwell, medicamento contra piolhos. Com a compra, a multinacional espera aumentar o faturamento anual em 15%. Em 2011, a companhia faturou R$ 170 milhões no mercado brasileiro e a previsão é de que haja crescimento de 20% no faturamento total da empresa para este ano. Por motivos estratégicos, o executivo não revela o valor da compra. Mas esta não é a primeira parceria que a Aspen firma com a GSK. Em 2008, ela adquiriu os direitos de propriedade intelectual sobre quatro produtos da empresa pelo equivalente a R$ 662,3 milhões. No ano seguinte o grupo desembolsou R$ 1,13 bilhão para ter os direitos de distribuição dos produtos farmacêuticos da GSK na África do Sul, além de adquirir uma fábrica na Alemanha. Mercado em alta França revela que o foco da Aspen é ampliar a presença no Brasil com a linha de medicamentos, já que a companhia está entre as 20 maiores fabricantes de medicamento similares do mundo. Segundo Antônio Britto, presidente da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), o mercado farmacêutico no Brasil fechou 2011 com R$ 43 bilhões de faturamento e deve crescer 18% neste ano. Desse total, 18% ficou com  medicamentos genéricos e 24% com os similares. Fonte: Brasil Econômico

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