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Aumento de casos de zika deixa repelentes em falta nas farmácias

A correria tem sido grande até as farmácias do Rio, em busca de repelentes que evitem a picada do mosquito Aedes aegypti. Na Tijuca, a equipe do GLOBO encontrou o produto em apenas uma das mais de dez drogarias visitadas. A marca mais procurada, a Exposis, formulada com a substância icaridina, no entanto, não foi achada em nenhum dos estabelecimentos do bairro. Em lojas da Zona Sul, ela também não foi estava em estoque.

– Minha irmã está grávida, nem sai mais de casa. Já perdi o dia inteiro procurando repelente em farmácia – disse a estudante Bruna Campos.

Diante da alta demanda, o Exposis, por exemplo, passou a ser revendido pela internet a preços inflacionados. Em alguns casos, o valor chega a ser três vezes maior do que o cobrado em farmácias:

– Tive que comprar um frasco pela internet, por R$ 109. Encomendei também para duas amigas que estão grávidas. O pior é que ainda vai demorar dois dias para chegar – diz a dona de casa Ana Lúcia Coutinho.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que as substâncias mais seguras presentes em repelentes são a icaridina, o DEET e o IR3535. Produtos com icaridina oferecem proteção contra os mosquitos por até dez horas. Os que têm DEET e IR3535 precisam ser reaplicados a cada quatro horas.

A assessoria do Laboratório Osler, responsável pela produção do Exposis no Brasil, informou que, apesar da grande procura pelo produto nas farmácias, a empresa aumentou a produção em 1.100%, em relação ao ano passado, e tem estoque suficiente. Ainda segundo a empresa, parte dos repelentes deverá chegar às prateleiras nos próximos dias.

Fonte: Extra

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