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Autoridades discutem segurança de medicamentos homeopáticos e importância da acessibilidade

Jornal Brasil

Uma das opções terapêuticas mais utilizadas no mundo, o tratamento homeopático é 100% seguro. Essa foi a conclusão do painel sobre segurança dos medicamentos homeopáticos que aconteceu em 27 de maio, no Congresso Pan-Americano de Farmácia, em Porto Alegre (RS), que reuniu autoridades no assunto do Brasil, Europa e Estados Unidos.

Convidado de honra do evento, o Dr. Taoubi Khalil, chefe do Comitê de Toxicologia e Segurança da Convenção da Farmacopeia Homeopática dos Estados Unidos explicou que a homeopatia tem segurança comprovada por anos de prática clínica e atestada pelas mais rigorosas agências reguladoras do mundo. "É uma terapêutica utilizada por 300 milhões de pacientes no mundo", ressaltou.

Para a Dra. Carla Holandino, da Universidade Federal do Rio de Janeiro e do comitê da Farmacopeia Homeopática Brasileira, o que importa é oferecer opções eficazes e seguras de tratamento. Ela lembrou que a água, por exemplo, apresenta cerca de 40 "anomalias", ou comportamentos não comuns a outros elementos e até hoje não explicados, e ninguém deixa de confiar na água por conta disso. "Os medicamentos homeopáticos são, sim, atípicos, mas devem respeitar todas as regras de qualidade e segurança como qualquer medicamento", completou o Dr. Taoubi.

O diretor internacional da Boiron, Daniel Omont, destacou que os padrões de qualidade resultantes de um modelo de fabricação industrial, em larga escala, ajudam a garantir a segurança dos medicamentos homeopáticos. "A rastreabilidade de todo o processo, por exemplo, permite identificar onde poderiam estar eventuais pontos de toxicidade dos produtos, o que é fundamental para atestar a segurança do medicamento", analisou. Para ele, é importante atestar e também demonstrar a segurança dos medicamentos homeopáticos. "Ainda mais no Brasil, um dos raros casos de países que ainda exigem prescrição médica para esse tipo de produto em alguns casos", completou Omont.

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