Ícone do site ASCOFERJ | Associação do Comércio Farmacêutico do Estado do Rio de Janeiro

Boehringer e Lilly lançam droga após união de 300 mi de euros

Brasil Econômico

O primeiro medicamento resultante da aliança entre a Boehringer Ingelheim e a Eli Lilly para o tratamento do diabete foi lançado na última quinta-feira (20/12) no Brasil. Trata-se da linagliptina (Trayenta, nome comercial), um comprimido tomado diariamente por pessoas portadoras de diabetes tipo 2, que já estava em fase final de desenvolvimento pela Boehringer. A linagliptina é considerada um medicamento “inteligente”, porque age conforme a quantidade de glicose na circulação.

Uma das vantagens é que ela inova por não precisar de ajuste de dose. O remédio controla a glicose no sangue, sendo eliminado do organismo pela bile e pelo intestino, não sobrecarregando os rins, alvo de muitas complicações em pessoas com diabetes. Outros medicamentos da mesma categoria disponíveis no mercado são em grande parte eliminados do corpo pelos rins. No caso da linagliptina, devido à propriedade de ser excretado pela bile e pelo intestino, o médico não precisa diminuir a dose quando o paciente apresenta insuficiência renal.

“O medicamento é administrado em dose única diária, sem necessidade de qualquer ajuste”, afirma Marcos Antônio Tambascia, endocrinologista da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Ele também não provoca aumento de peso, náuseas e outros incômodos gastrointestinais comuns em outros remédios orais.

O acordo entre as duas gigantes farmacêuticas foi celebrado em janeiro.

A aliança visa, segundo as empresas, fazer frente às necessidades dos pacientes diante da crescente epidemia global de diabetes e expandir a oferta de produtos, além de retorno financeiro.

À base de Linagliptina, é considerado um medicamento "inteligente", porque um comprimido diário age conforme a quantidade de glicose na circulação do portador de diabetes tipo 2.

Não precisa de ajuste de dose. O remédio controla a glicose no sangue, sendo eliminado do organismo pela bile e pelo intestino,
não sobrecarregando os rins, alvo de complicações em pessoas com diabetes.

Sair da versão mobile