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BR Pharma quer ficar mais atraente

Que a Brasil Pharma, negócio de varejo farmacêutico criado pelo BTG, está em reestruturação não é novidade. A empresa trouxe dois novos executivos: Álvaro Silveira Junior, que presidia a Drogaria Rosário, adquirida pela companhia em 2010, para o cargo de vice-presidente, e José Ricardo Mendes da Silva, ex-presidente do Aché, para ser o diretor financeiro da companhia. Os dois têm agora a missão de "arrumar a casa" para a venda futura do negócio, segundo fontes a par da operação. As redes americanas CVS e Walgreens e o Ultra já chegaram a olhar as operações, mas não levaram o negócio adiante. Criada em 2009, a companhia fez inúmeras aquisições nos últimos anos – começou com a Rede Nordeste de Farmácias (RNF), em maio de 2010, depois adquiriu outras drogarias sob a bandeira Farmácia dos Pobres, fortalecendo-se no Nordeste. A consolidação estendeu-se para o Centro-Oeste, Sudeste e Norte do País. A rede tem 1.186 lojas próprias, com as bandeiras Big Ben, Guararapes, Rosário, Sant’Ana e Mais Econômica, e franquias, com a marca Farmais. A sede de crescer, porém, criou um gargalo. "A empresa precisa acomodar essas aquisições e ajeitar a casa para ficar mais atraente", disse uma fonte. As ações da companhia acumulam queda de 50,7% no ano. Fontes dizem que o convite de Álvaro Jr. provocou ciumeira entre os acionistas. Mendes Silva, que foi responsável pela expansão do Aché, que paga gordos dividendos aos acionistas (famílias Depieri, Syaulis e Baptista), deverá promover um choque na área financeira. Vale lembrar que os Depieri e Baptista também são acionistas minoritários da BR Pharma. Fonte: O Estado de S. Paulo

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