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Brasil vai produzir remédio que evita rejeição de rim após transplante

R7

A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) produzirá o medicamento tacrolimo, que evita a rejeição do rim em pacientes transplantados. Atualmente o remédio é importado. O SUS (Sistema Único de Saúde) já distribui 19,25 milhões de unidades do remédio. A medida permitirá a economia de R$ 240 milhões nos próximos cinco anos.

O convênio para transferência de tecnologia foi assinado nesta quinta-feira (12) entre o laboratório nacional Libbs Farmacêutica e o Farmanguinhos (Instituto de Tecnologia de Fármacos da Fiocruz).

Esse será o primeiro medicamento produzido a partir de parceria entre empresa pública e privada, depois da publicação da Portaria 1.284, em maio deste ano, que estabelece a lista de produtos estratégicos para o SUS. O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, diz que "essa estratégia é importante porque aumenta a capacidade brasileira de acumular conhecimento, e nos permite produzir medicamentos que antes eram totalmente importados".

A Fiocruz já está negociando também a transferência de tecnologia de medicamento contra tuberculose, que reúne quatro princípios ativos. Esse remédio é produzido pelo laboratório Luppin, da Índia.

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