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Brasileiro paga mais imposto em remédio do que em revista e filme adultos

O consumidor brasileiro paga mais impostos em remédios do que em revistas ou filmes eróticos. A diferença chega a ser gritante e a “cobrança é considerada injusta”, segundo especialistas.

O R7 fez um levantamento com dados do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) para mostrar o peso dos tributos por tipo de produto. Descubra, por exemplo, que o imposto embutido em uma revista Playboy, ou um filme pornográfico, é bem menor do que a taxa cobrada por uma embalagem de medicamentos.

O IBPT possui uma ferramenta chamada Lupa no Imposto que permite ao consumidor saber qual o peso do imposto no valor de vários produtos. As revistas, incluindo as de conteúdo para deputados e senadores não aplicam o princípio da seletividade – no qual os impostos variam de acordo com a essencialidade dos produtos.

– O exemplo (diferença entre remédios humanos e veterinários) demonstra uma grande falta de coerência por parte do poder tributante.

O diretor da empresa Direto Contabilidade, Gestão e Consultoria, Silvinei Cordeiro Toffanin, dá outras explicações para a diferença da carga tributária dos remédios para pessoas e para animais.- O consumo do remédio para humanos é maior, a maioria dos laboratórios são multinacionais, e há a interferência do governo no setor para regular dando incentivos ou não, afim de aumentar o consumo.

Segundo João Eloi Olenike, do IBPT, há mais de 500 produtos na Lupa do Imposto. Muitos deles têm menos impostos do que o remédio para pessoas. É o caso do cachorro-quente, do pão francês, do arroz, do café, do computador (até R$ 3.000), do impostos essa mesma dona de casa vai pagar R$ 26,52, o que daria para comprar quase 9kg de arroz.

Fonte: Impostometro.com

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