Ícone do site ASCOFERJ | Associação do Comércio Farmacêutico do Estado do Rio de Janeiro

Brasileiros lideram ranking de consumo de moderadores de apetite

Grupo Mídia

Cerca de 40% dos brasileiros estão acima do peso ideal
 
Os brasileiros são os que mais utilizam medicações dessa ordem, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). De janeiro a julho deste ano, foram vendidos cerca de 170 milhões de cápsulas para emagrecer, isso só nas farmácias de manipulação. A endocrinologista Alessandra Fonseca, da Amil Brasília, explica que o uso dessa classe de medicação é recomendado apenas a pessoas com sobrepeso real, que não obtêm sucesso com dieta conjugada à atividade física. "Nesses casos, a prescrição e o estreito acompanhamento médico são essenciais", destaca a especialista.

Quando adotados sem orientação e acompanhamento os moderadores de apetite trazem bem mais riscos que benefícios. "Podem até colaborar para a redução do peso, mas também podem ocasionar perda de massa muscular, alteração do metabolismo, taquicardia, aumento da pressão arterial, insônia, entre vários outros problemas", adverte a médica. Para quem quer manter o peso saudável ou simplesmente fazer as pazes com a própria imagem Dra. Alessandra é enfática: “A receita é adotar um estilo de vida saudável, com alimentação balanceada e exercícios regulares. Quem investe nessa dobradinha deixa o corpo em forma e, como bônus, ganha qualidade de vida e longevidade“.

Dados da OMS atestam que há um bilhão de adultos com excesso de peso e cerca de 300 milhões com obesidade no mundo. No Brasil, 40% da população está acima do peso. A médica Hermelinda Pedrosa, da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, diz que essa situação deve-se ao crescente estímulo do consumo de produtos ricos em gordura e açúcar. “Hoje, há um grande apelo da mídia para alimentos pouco nutritivos, a exemplo do fast food. Para mudar isso é necessário conscientização, enfatiza.

Sair da versão mobile