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Burocracia deixa farmacêuticas para trás na corrida da inovação

Barreiras burocráticas, dificuldades regulatórias e falta de integração entre universidade e empresas têm feito com que a indústria farmacêutica brasileira enfrente dificuldades de acompanhar a corrida global pelo desenvolvimento de medicamentos inovadores. Em 2013, um grupo de grandes empresas do setor que atuam no País perdeu a chance de participar de 112 pesquisas clínicas, estudos que testam e comprovam a segurança de novas moléculas globais. O dado foi levantado pela Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma) com 18 de suas 22 associadas que investem em pesquisa clínica no País. Segundo o presidente da entidade, Antônio Britto, devido à diversidade étnica, o Brasil é sempre cogitado para integrar estudos multicêntricos, que ocorrem paralelamente em vários países, principalmente na etapa de testes de eficácia de produto. A oportunidade eleva o acesso de países participantes a tecnologia e conhecimento. Segundo Britto, os estudos podem ser perdidos porque a empresa não conseguiu reunir a amostra necessária para participar, mas, no caso do Brasil, geralmente, a causa é a morosidade na aprovação dos pedidos pelos órgãos reguladores. Fonte: Folha de S. Paulo

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