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Cade determina a venda de marcas de remédio da Medley

O Estado de São Paulo

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou ontem a compra da maior empresa de medicamentos genéricos pela maior companhia de remédios de marca do País. O “sim” para o negócio firmado em abril do ano passado pelo grupo francês Sanofi-Aventis e a Medley, no entanto, foi acompanhado de uma condição: que as empresas vendessem três medicamentos específicos a outras companhias para evitar a alta concentração em seus segmentos.

O Termo de Compromisso de Desempenho (TCD) define que o Lopigrel, usado em casos de Acidente Vascular Cerebral (AVC), seja repassado para outra companhia. Da mesma forma, os medicamentos Digedrat e Peridal, utilizados em casos de problemas digestivos, devem sair da produção da Medley. Só poderão comprar o direito à produção desses remédios empresas que possuam até 15% mercado desses segmentos.

Caso as empresas vendedoras não cumpram o acordo assinado entre as partes, a multa diária a ser paga é de R$ 6 mil. A Medley e a Sanofi têm um prazo para se desfazerem desses medicamentos, mas ele é confidencial para que não haja desvalorização do produto com a chegada do tempo limite para a venda. O conselheiro-relator do caso no Cade, César Mattos, enfatizou que sua proposta de TCD leva em conta o aumento da oferta e da diversidade de produtos no mercado. “Será o maior faturamento da indústria brasileira, tanto no segmento de marcas quanto no de genéricos. Um negócio significativo” avaliou.

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