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Com menor renda para o consumo, famílias brasileiras optam por mais facilidades de pagamento

Desemprego em alta, moeda brasileira desvalorizada e projeção de inflação de até 10% para 2015 deixam o consumo das famílias brasileiras cada vez mais “reprimido”. O especialista em estudo sobre consumidores da Nielsen, Jefferson Silva, esclarece que o aumento dos gastos com saúde, impostos e educação, também são responsáveis pela queda da valorização da renda familiar, dificultando o acesso ao consumo de alimentos e outros produtos. Com esse cenário, o uso do cartão de crédito é uma opção cada vez mais utilizada.

Segundo a atual pesquisa Nielsen “O Consumidor e as Formas de Pagamento no Brasil – oportunidades para o mercado de cartões”, no primeiro semestre de 2015, o uso de cartões de crédito no Brasil ganhou 2,5 milhões de novos lares.  Já a utilização de cartões de débito também merece destaque, haja vista que mais de 3 milhões de novos lares usufruem essa forma de pagamento devido à praticidade oferecida pelas operadoras de cartão, explica o especialista. Hoje, o uso de cartões de débito e crédito já representam 23,7% do valor total gasto com compras de alimentos, bebidas, produtos de limpeza e higiene em todo o Brasil.

No mesmo período, a pesquisa constatou que o setor de “Atacarejo” (Cash&Carry) é o único canal que cresce em volume de vendas. No cenário atual, as pessoas vão cada vez menos ao ponto de venda, mas realizam suas compras de forma mais planejada e para o mês inteiro, buscando aproveitar as ofertas e apostando em produtos com embalagens econômicas. “Para compras planejadas e maiores, o uso de cartão de crédito tem ajudado no parcelamento e possibilita o acesso a vários itens de consumo, fazendo com que as famílias não deixem de lado os hábitos conquistados nos últimos anos”, diz Jefferson Silva. “Dessa forma, os gastos com pequenas compras pontuais tiveram queda e as compras do mês com gastos maiores se elevam, destacando a relevância do canal Cash&Carry, conhecido como Atacarejo, que cresce atualmente em volume de vendas de 7,8% ao ano”, comenta o especialista.

Fonte: Nielsen 

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