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Com quebra de patente do Viagra, genérico invade as farmácias e revela gigante do setor

Um dia após a patente do Viagra expirar no Brasil, onde as vendas de medicamentos para disfunção erétil quintuplicaram nos últimos quatro anos, as farmácias foram inundadas com um genérico do produto, numa operação planejada por três anos com um time de pesquisadores, advogados e marqueteiros. Eles foram despejados pelo laboratório brasileiro EMS, a R$ 10, metade do valor do preço da droga original, da Pfizer. “Os genéricos são a parte do mercado que cresce mais rápido”, afirmou o consultor da McKinsey & Co, Tracy Francis. Uma grande parte da classe média está comprando medicamentos com seu próprio dinheiro, por isso o preço é justo. Os genéricos são um negócio para empresas com escala, há uma série de pontos de venda e você precisa negociar os termos com os varejistas. Os consumidores da classe média emergente que pagam por dois terços dos custos do medicamento do próprio bolso tendem a escolher os genéricos no balcão de medicamentos. A IMS Health prevê crescimento de 10% ao ano até 2019 para o setor, enquanto os subsídios governamentais para compra de medicamentos e financiamento para a inovação a partir de banco de desenvolvimento estatal do Brasil compensam o crescimento econômico que desacelerou para 2,2% em 2013, segundo o economista da Universidade Estadual de Campinas, Geraldo Biasoto. Fonte: Globo Online

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