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Concentração da indústria farmacêutica reduz drogas

O plano da Pfizer de comprar a Astra Zeneca provavelmente levará a cortes de bilhões de dólares em pesquisa, ao fechamento de laboratórios e à demissão de milhares de cientistas. Embora os fabricantes de medicamentos geralmente se refiram a “sinergias” ao propor grandes aquisições, o resultado para os pacientes costuma ser menos medicamentos novos sendo pesquisados, de acordo coma revisão das últimas grandes aquisições realizadas pela Pfizer. Desde a compra da Wyeth em 2009, a Pfizer se livrou de US$ 4,6 bilhões em gastos de pesquisa, anunciou planos para fechar pelo menos sete laboratórios e reduziu seu foco científico a seis áreas da medicina, finalizando os trabalhos em doenças como asma e alergias. “Quanto menor a quantidade de empresas, pior é a situação para os pacientes porque há menos pessoas trabalhando para descobrir coisas”, disse John La Mattina, que era o principal cientista da Pfizer durante duas grandes fusões, antes de sair da empresa em 2007. Após gastar US$ 244 bilhões em aquisições desde 2000, a Pfizer anunciou em 28 de abril o seu interesse em adquirir a Astra Zeneca. A empresa melhorou na sexta-feira seu lance para cerca US$ 106,5 bilhões. A Astra Zeneca rejeitou a oferta, dizendo que o valor de sua linha de medicamentos experimentais não é reconhecida. Desde 2000, a Pfizer levou apenas três novos medicamentos ao mercado, que geram mais de US$ 1 bilhão em vendas anuais. No período, a BristolMyers Squibb, que investiu apenas US$21 bilhões em acordos, produziu também três novas drogas.   Fonte: Site Abradilan

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