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Consultor jurídico da Ascoferj participa de encontro sobre SNGPC

  O consultor jurídico da Ascoferj, Gustavo Semblano, participou do segundo dia do fórum Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC) – Prós e Contras, realizado pelo Conselho Regional de Farmácia do Estado do Rio de Janeiro (CRF-RJ), em 14 de novembro. Semblano e outras autoridades do setor farmacêutico, entre elas Carlos Maurício Barbosa, presidente da Ordem dos Farmacêuticos de Portugal, e Ernestina Souza e Silva, presidente do CRF-GO, participaram do painel, mediado por Carlos Santarém, do CRF-RJ. Todos os participantes concordaram que um dos principais problemas enfrentados pelos profissionais são as falhas nos envios das informações à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), devido à ineficiência do sistema utilizado. De acordo com Semblano, a Anvisa criou uma norma, mas não disponibilizou uma plataforma eficiente, que funcione bem no dia a dia, o que acaba gerando dor de cabeça para quem trabalha no estabelecimento farmacêutico. Outro ponto destacado pelo consultor jurídico da Ascoferj diz respeito ao fato de os profissionais farmacêuticos precisarem digitar todas as informações exigidas pelo sistema e não terem nenhum retorno que beneficie o paciente. “A figura do farmacêutico não é de escriturário digital e, sim, de atendimento à população na assistência farmacêutica. Esse é o profissional do futuro. A proposta do SNGPC até me parece boa, mas de nada adianta juntar tantas informações se elas não forem utilizadas em políticas públicas que favoreçam o paciente”, disse. O presidente do Ordem dos Farmacêuticos destacou que cerca de 90% das farmácias portuguesas usam o mesmo software para cumprir as exigências dos órgãos reguladores. “A iniciativa partiu dos próprios empresários e profissionais que atuam no setor. E os resultados são bons, uma vez que o sistema funciona”, acrescentou. O grupo sugeriu, então, para o Brasil, a criação de um único sistema a usado por farmácias e drogarias, a fim de minimizar tais falhas, assim como em Portugal. Segundo Ana Paula Queiroz, conselheira federal no Conselho Federal de Farmácia (CFF), a sugestão será levada adiante. “Comprometo-me a encaminhar essa proposta ao presidente do CFF, uma vez que a ideia favorece a nós mesmos, farmacêuticos”. Comunicação Ascoferj

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