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Cristália antecipa estratégia contra genérico do Viagra

Guia da Farmácia

No começo de 2009 o Cristália reduziu o preço do seu Helleva, medicamento 100% brasileiro contra a impotência. O registro só vence em 2027, mas o presidente do laboratório, Ogari de Castro Pacheco tem convicção de que a concorrência mudará para toda a indústria quando a patente do Viagra vencer e a versão em genérico chegar às farmácias.

Na lista dos medicamentos contra impotência, o Helleva ocupa hoje a terceira posição, com cerca de 14% das vendas de medicamentos. Desde o começo do ano, cada comprimido dele sai por cerca de R$ 10,00. "Quando a patente do Viagra vencer, os preços vão cair e a perda do mercado para os genéricos será inexorável", diz Pacheco.

O empresário espera de uma decisão da justiça sobre a data de validade da patente do Viagra. Pacheco espera ter a favor do Cristália certas particularidades do produto. Apesar de terem a mesma função, o Helleva não chega a ser a um irmão gêmeo do Viagra. É uma espécie de primo – e suas diferenças são consideradas vantajosas por seu fabricante no momento de disputar a atenção dos consumidores. Nos testes, o Helleva ofereceu menos alterações cardíacas e mais resistência a bebidas alcoólicas, o que, em tese, acredita Pacheco, poderá lhe dar alguma vantagem sobre as futuras versões de genéricos do concorrente.

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