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Depressão deve ser o segundo maior problema de saúde pública do mundo em três anos

Acordar sem vontade de levantar, sentir tristeza profunda, não realizar tarefas que causavam prazer, grandes variações de humor, esgotamento emocional e físico, estresse, procrastinação, baixa autoestima, desesperança, dor. É desta maneira que 320 milhões de pessoas diagnosticadas com depressão se sentem ao redor mundo. O número representa cerca de 5% da população mundial e, até 2020, a doença chamada de “mal do século” deve ser a segunda maior causa de saúde pública do planeta. Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS).

As incidências de casos de depressão no Brasil são ainda mais alarmantes. O país abriga o maior número de pessoas depressivas na América Latina, com 11,5 milhões de diagnósticos, segundo a OMS. O número representa 5,8% da população total, entre idosos, adultos e crianças, que sofrem com o distúrbio.

 

Diagnóstico e tratamento

Ao contrário da tristeza patológica proveniente de causas pontuais, como morte, desencontros amorosos, desemprego, entre outras situações cotidianas, a depressão não é transitória, e muitas vezes não tem relação com causas aparentes. O humor permanece deprimido por um longo período de tempo e pode ser descrito em três níveis: leve, moderado ou grave.

O diagnóstico deve ser apontado por médicos especializados, e tem como base o histórico de vida do paciente e sintomas descritos pelo próprio. Para se enquadrar em um quadro depressivo é preciso sentir quatro ou mais sintomas que caracterizam a doença. Segundo o médico doutor em psiquiatria pela Universidade de São Paulo Teng Chei Tung, retirar os estigmas da depressão e ressaltar as gravidades da patologia é essencial para que ela seja tratada com a devida atenção.

“Ainda existe muito preconceito em torno da doença. O paciente depressivo tem vergonha de falar sobre, por saber que vai enfrentar resistência na sociedade. É preciso parar de tratar a situação como algo momentâneo”, ressalta o dr. Teng. “Só se cura depressão com tratamento e acompanhamento adequado.”

De acordo com a OMS, apenas metade das pessoas com quadros depressivos trata a doença, seja com sessões de terapia – em casos considerados leve – ou com uso de medicamentos destinados à doença – em situações moderadas e graves.

Segundo dr. Teng, a baixa procura por ajuda é decorrência da falta de informação. “A depressão não tem idade, classe econômica, grau de instrução, isso é, qualquer pessoa pode sofrer com o distúrbio. Desse modo que é importante proporcionar recursos para que todos possam ter chances de cura”, aponta o médico psiquiatra.

 

Zodel

Zodel é um medicamento similar Medley da classe dos IRSNs (inibidores da receptação de serotonina e noradrenalina), usados para tratar a depressão. O medicamento é o primeiro similar da molécula succinato de desvenlafaxina monoidratado do mercado, principal escolha de médicos especialistas para o tratamento da doença.

Produzido inteiramente no Centro de Desenvolvimento da Medley em Campinas, interior de São Paulo, o remédio possui menor interação medicamentosa, não afeta a libido, não gera disfunção sexual ou ganho de peso, comuns em outros antidepressivos no mercado. Além disso, o medicamento não interfere em outros tratamentos, como o de câncer de mama, por exemplo.

Fonte: Assessoria de Imprensa/Medley

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