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Disputa entre similares e genéricos vai aumentar

As farmacêuticas vão intensificar nos próximos meses as conversas com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para definirem qual a melhor estratégia de mercado para a comercialização de medicamentos similares e genéricos no Brasil, a partir do segundo semestre de 2014. No ano que vem, termina o prazo para que os laboratórios produtores de similares (também conhecidos como genéricos de marca) façam os testes de bioequivalência, o que em tese comprova que esse medicamento tem o mesmo princípio ativo, concentração e forma farmacêutica de um produto de referência. Em entrevista ao jornal Valor Econômico, o presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, afirmou que cerca de 95% desses medicamentos já possuem os testes de bioequivalência. Isso significa que similares e genéricos terão o mesmo status sanitário. Ou seja, serão cópias idênticas dos produtos de referência que perderam a patente. "Para a Anvisa, o mais importante é a garantia é de que os similares tenham sua eficácia e segurança devidamente comprovadas", disse. Como na teoria não haverá mais diferença entre similar e genérico; na prática é preciso saber como o preço do similar será definido, uma vez que o laboratório produtor de similar investe em uma marca para o seu produto. O medicamento similar é prescrito pelo médico e cada indústria tem sua política de marketing. Por lei, os medicamentos genéricos têm de ser no mínimo 35% mais baratos que os de referência. No caso dos similares, o teto máximo é a média de preços dos produtos já disponíveis no mercado. Fonte: Valor Econômico

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