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Drogaria Onofre diversifica com operação de venda de eletrônicos

Valor Economico

A Drogaria Onofre acrescentou 25 caminhões à frota de 35 que circulam na Grande São Paulo, aumentou os baús das motocicletas e construiu um centro de distribuição de 3 mil m2 de olho em um mercado bem diferente do de medicamentos. A empresa investiu R$ 10 milhões para dar início à venda de eletroeletrônicos. A operação da Onofre Eletro começou  por telefone – com 25 marcas parceiras e 400 produtos – e chega à internet em outubro.

Com a entrada no novo segmento, a Onofre passa a ser uma holding com duas empresas: Eletro e Drogaria. "Não vamos misturar as operações, até por questão sanitária. Só aproveitaremos o expertise", afirma o diretor comercial da companhia, Marcos Arede. A venda de eletrônicos se restringirá, por enquanto, à Grande São Paulo. Não há previsão de atuar no segmento nas outras cidades em que a farmácia opera – Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Vitória.

Para ganhar clientes em eletrônicos, a Onofre aposta em um prazo de entrega de quatro horas. Com um software próprio de logística, desenvolvido há dez anos, a empresa quer transportar com agilidade itens como TVs, aparelhos de DVD, utensílios domésticos e computadores. "Estamos vendo a dificuldade que as empresas de eletroeletrônicos têm para fazer entrega. Por que não ir para um produto em que os grandes ‘players’ estão patinando?", diz Arede.

Sem qualquer terceirização, do atendimento à entrega, os funcionários da Onofre também vão instalar os aparelhos e ensinar a usar. A empresa aposta ainda em outro diferencial – um cupom equivalente a 10% do valor da compra, para gastar na farmácia.

No início, o mix de produtos não incluirá itens da linha branca, como geladeira, mas a ideia é chegar a eles. Nesse caso, segundo Arede, o prazo deve ser um pouco maior, por volta de 8 a 10 horas.

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