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Redes de farmácias diversificam leque de produtos e se aproximam do modelo norte-americano.
Fora do País é comum encontrar em uma farmácia itens como alimentos congelados, sorvetes, cartões telefônicos, água, refrigerante, barras de cereal etc. Por aqui, a legislação restringe a venda de alguns destes produtos pelas drogarias. No entanto, este modelo começa a ganhar a simpatia da maioria dos consumidores.
Francisco Deusmar de Queirós, presidente da Pague Menos – maior rede de farmácias do Brasil, segundo o ranking da Abrafarma -, teve a idéia de implantar este modelo por aqui com base nas drugstores dos Estados Unidos e ao perceber o acirramento da concorrência.
Pode-se encontrar nas lojas da rede tanto remédios e itens de beleza e higiene pessoal quanto objetos de uso diário, como cartões e aparelhos telefônicos. "Com a concorrência crescente, a única saída para o setor é ampliar seu mix de vendas. Desta forma, obtém-se margens de lucro que permitem, inclusive, praticar nos medicamentos preços abaixo do valor de tabela, mais compatíveis com o poder de compra do brasileiro", avalia Queirós.
Em 1989, a rede foi pioneira na venda de vales-transporte e no recebimento de contas de água, luz e telefone, na cidade de Fortaleza (CE), descentralizando a operação dos bancos e facilitando o acesso dos clientes a estes serviços. Um embrião do modelo de correspondente bancário existente hoje.
"A grande vantagem do serviço de correspondente bancário prestado pela Pague Menos e que foi considerado de utilidade pública, é que as lojas, na maioria das vezes, estão localizadas em regiões desprovidas de agências bancárias, além de ter o horário de funcionamento das 8h às 20h, diariamente. Somente no último mês de março, foram realizados mais de 3 milhões de atendimentos", ressalta o executivo.