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Em Limeira, lei que obriga lista de medicamentos em braile causa polêmica

Gazeta de Limeira

O custo para a fabricação dessas listas seria muito alto para os estabelecimentos

A Associação das Farmácias e Drogarias de Limeira (Afal) considera inviável a nova lei municipal, de autoria do vereador Almir Pedro dos Santos, que obriga os estabelecimentos a manter à disposição dos portadores de deficiência visual, lista de medicamentos com caracteres em braile. São mais de 20 mil tipos de apresentações de medicamentos. Outra justificativa é que uma folha sulfite em escrita normal é multiplicada por três folhas se o texto for convertido para o braile.

"Acreditamos que, em vez de ajudar o portador de deficiência, vai complicar ainda mais. Os clientes vão precisar da ajuda do atendente e acabarão pedindo o medicamento sem precisar da lista. O custo para a fabricação dessas listas seria muito alto para os estabelecimentos", explica o administrador da associação, Léslio Gosmin.

O descumprimento acarretará às farmácias e drogarias desde advertência por escrito até multa de 50 Ufesps, que pode ser dobrada se houver reincidência.

O administrador diz que fez questionamentos à Prefeitura e aguarda resposta.

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