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Empresários e farmacêuticos reúnem-se na Ascoferj para dialogar sobre pontos divergentes

Ascoferj

Empresários e farmacêuticos, em uma iniciativa inédita, reuniram-se, no dia 14 de julho, para conversar sobre as demandas de cada lado e os conflitos gerados a partir delas. O encontro foi considerado pelos participantes como o pontapé inicial de um processo de desatamento de nós, com foco na busca por soluções para os diversos problemas que os estabelecimentos farmacêuticos enfrentam atualmente.

A reunião foi capitaneada por Ascoferj e CRF-RJ e ocorreu na sede da associação. A conversa esteve centrada no papel do farmacêutico dentro da farmácia e os diferenciais que este profissional pode agregar ao estabelecimento. Salários melhores, por exemplo, são vistos como consequência de iniciativa e produtividade. Para os empresários presentes, se o farmacêutico, por meio da atenção farmacêutica, conseguir atrair novos clientes e aumentar os resultados financeiros dos estabelecimentos, é justo que seja recompensado financeiramente por isso. Houve críticas duras àquele que ainda pensa como na época em que passava pela farmácia apenas para assinar os livros de controle sanitário.

O encontro significou a oportunidade de colocar em debate assuntos como aumento da presença do farmacêutico durante todo horário de funcionamento da farmácia, dificuldades para realização dos serviços farmacêuticos, intensificação nas ações de fiscalização do CRF-RJ, estabelecimentos irregulares, entre outros.

O presidente da Rede Cityfarma, José Corrêa da Motta, reclamou da falta de fiscalização nas farmácias e drogarias irregulares. “Enquanto estabelecimentos corretos são fiscalizados várias vezes ao ano, os irregulares não são visitados nem uma única vez pelo Conselho”, criticou.

O Conselho se defendeu dizendo que os estabelecimentos irregulares não aparecem no sistema, mas que vai investigar. A solução, para alguns, é a denúncia. Para outros, denunciar é colocar a vida em risco.
O empresário Rossine Cosendey, da Rede Tamoio, contou sua experiência com os farmacêuticos da rede. Após um longo processo de mudança de cultura e treinamentos, eles entenderam a proposta da rede e aceitaram assumir o desafio de gerenciar. Hoje, quem treina os balconistas são os farmacêuticos. “Esse projeto criou um respeito muito grande dentro do ambiente de trabalho, pois os atendentes passaram a valorizar o conhecimento dos farmacêuticos”, disse o empresário.

Para Rossine, o mais importante é descobrir o que o consumidor quer. “Na visão do cliente, qual o papel do farmacêutico? Precisamos responder a essa pergunta antes de tomar qualquer direção”, falou. “Temos que criar a identidade do farmacêutico que atua na farmácia, principalmente porque a formação acadêmica é direcionada para indústria e análises cl&

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