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EMS quer reduzir dependência dos genéricos

O Estado de S. Paulo

Objetivo da companhia é ser líder em vendas também nos medicamentos com prescrição médica

Em busca de uma grande escala na produção de medicamentos, a EMS investiu, entre 2005 e 2007, R$ 100 milhões na construção de sua nova unidade de medicamentos sólidos. A produtividade das linhas automatizadas da fábrica, que este ano bateu o recorde de 29 milhões de caixas produzidas num único mês, é o que garante a redução de custos para a estratégia de preço e distribuição da EMS.

Entre janeiro e outubro, a produção cresceu 30% em relação ao ano passado e deve fechar o ano próxima da capacidade de 360 milhões de unidades. E a fábrica tem espaço e equipamentos para, em pouco tempo, ampliar a escala para 600 milhões/ano. Primeira empresa a apostar nos genéricos, a EMS tira deles pouco mais da metade de seu faturamento. Agora, quer mudar a imagem de produtora de cópias baratas de medicamentos e firmar sua marca. Abandonou as polêmicas embalagens que imitavam as dos medicamentos de referência e passou a investir na identidade do genérico da caixa azul.

Para apagar as dúvidas sobre a qualidade da produção, a empresa já levou quase mil médicos este ano para visitas à fábrica, de olho no mercado hospitalar e de medicamentos vendidos sob prescrição. "Queremos ser líderes na área de prescrição em três anos. Não queremos mais a imagem de um grande produtor de genéricos. Vamos continuar nesse mercado, há muito espaço para crescer, mas queremos ser vistos como um grande produtor de medicamentos de alta tecnologia", diz Eschberger.

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