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Entre os emergentes, Brasil só perde para China no mercado farmacêutico

Imprensa Ascoferj

Durante o lançamento oficial da Expo Pharma 2012, que aconteceu nesta quarta-feira (19/10), no auditório do Sincofarma Rio, o diretor Comercial e de Serviços de Consultoria do IMS Health do Brasil, Paulo Paiva, apresentou dados de mercado sobre o setor farmacêutico.

O mercado global de medicamentos faturou $ 856 bilhões em 2010. Apesar de maior do que em 2009 – $ 819 bilhões – a indústria registrou o menor crescimento histórico desde 2004, caindo de 7% para 4% ao ano.

O Brasil, entretanto, está seguindo na contramão. Segundo Paiva, o país perde apenas para a China, cuja indústria farmacêutica é a que mais cresce atualmente. Os mercados emergentes continuarão com a maior fatia de crescimento. Em 2005, o Brasil estava na décima posição nos mercados mundiais. Este ano, o país subiu para a sétima. E em 2015, a expectativa é que pule para a sexta posição no ranking do IMS Health.

Na América Latina, o Brasil é líder desde 2006, detendo 62% de todo o mercado de medicamentos. No acumulado do ano, o país faturou $ 42,1 bilhões. O cenário positivo tem sido justificado pelos especialistas como fruto do aumento do poder de compra, redução do desemprego e ascensão das classes.

Com a estabilidade do câmbio, risco país baixo e contas externas com superávit, o Brasil está crescendo, mas ainda tem pela frente o grande desafio de ampliar o acesso a medicamentos. Nos últimos dois anos, o varejo farmacêutico brasileiro faturou R$ 40,6 bilhões. De acordo com os dados do IMS Health, 48% desse faturamento está concentrado nas mãos das farmácias independentes, que hoje são mais de 57 mil no país. Esse faturamento total pode subir para R$ 70 bilhões se o varejo crescer de 10% a 14%, anualmente, até 2015.

O Lipitor continua sendo o medicamento mais vendido no mundo, seguido do Plavix, Seretide, Nexium, Seroquel e Crestor. Na América Latina, o Cialis está no topo da lista. O Lipitor fica em segundo lugar.

Segundo o IMS, a abertura de novas farmácias tem sido maior no Nordeste, assim como o aumento da renda.

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