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Entregadores: qual a importância deles?

Ascoferj

A Ascoferj, em parceria com a Fix Telemarketing, realizará, em novembro, um curso voltado para entregadores de farmácias e drogarias. O objetivo é treiná-los para proporcionar uma entrega de qualidade e regularidade, garantindo o cumprimento de prazos e quantidades e, principalmente, a satisfação do cliente final. Além disso, o curso irá qualificar os colaboradores para serem mais competitivos no mercado de trabalho, iniciando uma carreira ascendente dentro da farmácia.

Segundo Daniel Coulomb e Carlos Antaki, consultores da Fix Telemarketing e idealizadores do curso, “é importante destacar que o entregador é um atendente de farmácia na casa do cliente”. Para os especialistas, a entrega em domicílio deixou de ser um diferencial de mercado, pois o consumidor reage negativamente às farmácias que não oferecem o serviço.

De acordo com pesquisa feita em 2006, pelo Programa de Administração de Varejo (Provar), da Fundação Instituto de Administração (FIA), 39,5% dos consumidores entrevistados compram medicamentos e produtos por meio do sistema de entregas. Ainda de acordo com o estudo, é nos fins de semana que 82,2% preferem realizar as compras pelo telefone. Outros 51,4% afirmaram que os dias de chuva incentivam a utilização do serviço.

Com o crescimento dessa modalidade de compra, o empresário varejista precisa conhecer as oportunidades criadas pela entrega em domicílio. O treinamento é imprescindível para o profissional realizar o trabalho com eficiência. Além disso, ele se sente valorizado e capacitado para crescer dentro da farmácia, ocupando no futuro outras funções.

A primeira oportunidade criada pela entrega em domicílio é a possibilidade de expandir o atendimento para locais onde não haja filiais da farmácia. “Mas lembre-se: o cliente que entra em contato com esse tipo de serviço busca comodidade, e a agilidade é um componente importante”, disse Coulomb.

Um erro muito comum é não possuir número adequado de funcionários. A situação torna-se mais crítica quando não há profissionais alocados, exclusivamente, na central de atendimento, recebendo os pedidos. Se o cliente ligar para a farmácia e o telefone tocar mais de três vezes, ele terá a percepção de que o estabelecimento não possui profissionais para o atendimento. Em alguns casos, o consumidor é atendido, mas não lhe informam o tempo de entrega, o que é um risco, porque ele supõe que ela será imediata.

Quando um profissional está no exercício de suas funções, geralmente usa uniformes que estampam o nome da farmácia, ou seja, ele acaba sendo promotor da boa (ou em alguns casos, má) imagem da empresa junto ao público consumidor. Portanto, treinamento, aperfeiçoamento e boas atitudes são fundamentais. “O entregador passa a ser uma extensão do padrão de atendimento oferecido internamente pela farmácia e, em muitas situações, suas atitudes e comportamentos colaboram para a fidelização do cliente”, conclui Antaki. 

Motivos pelos quais se deve treinar a equipe de entregadores:

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