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Especialista no mercado de varejo fala sobre o desempenho do setor para o segundo semestre desse ano

O Provar realiza pesquisas trimestrais de intenção de compra que apontaram um crescimento em torno de 2,5% do terceiro trimestre de 2017 (projetado) sobre o terceiro de 2016. Para o professor Felisoni, esse crescimento é muito pequeno se compararmos com índices de anos anteriores, principalmente se levarmos em consideração que se trata de um crescimento sobre uma base muito baixa.

Além do problema estrutural da renda média do brasileiro – em torno hoje de 2.000 reais – outro problema que o varejo enfrenta no país é a ausência de crédito. A crise política que vivemos hoje no Brasil tem relação direta com isso. Para Felisoni, a crise política leva a uma crise de confiança, e na ausência de confiança no mercado os investimentos somem, o que acaba refletindo diretamente nas vendas do varejo.

Mesmo as ações pontuadas que o governo tentou para amenizar a crise, como a injeção de valores do FGTS no mercado, não serão capazes de patrocinar uma retomada definitiva de crescimento do varejo brasileiro para o segundo semestre. “Os reflexos serão muito pequenos”, diz o professor Felisoni.

“O que o Brasil realmente precisa são de mudanças estruturais, capazes de permitir o ingresso de mais consumidores no mercado. A estabilidade econômica vai abrir gradativamente novas e sustentáveis possibilidades para as operações varejistas”, afirma.

Fonte: Assessoria de Imprensa/Claudio Felisoni de Angelo

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