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Estoque poderá evitar repasse imediato de preço de remédios

O aumento no preço dos medicamentos, autorizado hoje (4) pelo governo, pode levar até dois meses para chegar às prateleiras, por causa do estoque mantido pelas farmácias e drogarias, segundo o presidente da Associação do Comércio Farmacêutico do Estado do Rio de Janeiro (Ascoferj), Luis Carlos Marins. Ele explicou que a indústria reajustou os preços desde segunda-feira (1º) e as tabelas com os novos valores já chegaram às farmácias, mas a maioria ainda mantém o preço antigo e só mudará conforme a reposição dos produtos. “A orientação da associação e do próprio governo é no sentido de que, a partir de agora, os produtos que forem chegando vão recebendo os novos preços. O consumidor deve sempre procurar uma alternativa de comparar os preços. Isso faz parte do processo para que ele possa ter um desconto de maior valor agregado”, disse. Marins ressaltou que o preço dos remédios não é determinado pela farmácia, mas fixado pela indústria e submetido à aprovação do governo, com margem de 26% para o revendedor. “O preço máximo ao consumidor é estabelecido pelo governo federal. A farmácia tem um caderno de preços que fica à disposição do consumidor, com o valor máximo que ela pode cobrar naquele produto. O varejo farmacêutico é o único segmento que ainda tem o preço controlado pelo governo”, declarou. No centro do Rio, a drogaria Rio Tupã informou que os preços serão reajustados conforme receber os medicamentos com o reajuste da indústria. A expectativa é que todo o estoque seja reposto em até dois meses. Na rede de farmácias Maxi, o aumento também obedecerá o critério de reposição do estoque com produtos reajustados pelo fabricante. Na rede de drogarias Padrão, o aumento deve ser repassado a partir de terça-feira (9), independentemente da reposição do estoque. Em Brasília, a rede de drogarias Distrital e Rosário declarou que o reajuste é automático e foi adotado desde segunda-feira (1º). De acordo com a farmacêutica Fernanda Dias, houve aumento de vendas na semana passada. “Bastante gente procurou a farmácia porque ia ter o aumento”, disse. Fonte: Agência Brasil

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