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A FDA (agência americana que regula alimentos e remédios) quer coibir táticas agressivas de marketing dos grandes laboratórios, tanto na internet quanto fora dela.
A agência quer restringir práticas como por exemplo reuniões de mães, promovidas por um blog popular, em que uma enfermeira fala dos benefícios de uma marca de dispositivo intra-uterino.
Ou o caso de um site de uma empresa, que já foi advertido, que promovia uma droga contra leucemia sem falar dos seus efeitos colaterais.
As companhias alegam que essas ações levam informação ao paciente, mas advogados afirmam que essas práticas acabam por empurrar remédios dos quais as pessoas não estão precisando.
Segundo a FDA, as companhias tiram proveito de redes de relacionamento como Facebook, Twitter e YouTube, entre outras.
O número de advertências enviadas pela agência não para de crescer: foram 21 notificações em 2008, 41 em 2009 e 45 registradas só este ano, até o fim de agosto.