Brasil Econômico
Forte em genéricos, farmacêutica quer ampliar parcerias internacionais e investimento em patentes próprias. Maurizio Billi é um empresário avesso a aparições em público. Há duas décadas ele comanda a farmacêutica Eurofarma, fundada por seu pai Galliano em 1972, e são raras as entrevistas que concedeu. Fotos, nem pensar. “Quem tem que aparecer é a empresa, não eu”, diz de forma incisiva. Mas Billi não mede esforços para colocar sua empresa, hoje a quinta do ranking farmacêutico, em uma posição de destaque.
Sua meta é que a Eurofarma ocupe o terceiro posto no país até 2015, deixando para trás algumas das maiores multinacionais do mundo. A estratégia para alcançar este objetivo está traçada. Envolve um plano de internacionalização, que lhe dará escala, investimento em P&D, parcerias estratégicas com laboratórios estrangeiros e a abertura do capital da empresa em bolsa.