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Executivos do mercado farmacêutico aprendem a lidar com a realidade do mercado

Snif Brasil

Se por um lado a crise na Europa e a lenta recuperação dos EUA geram incertezas, na Indústria Farmacêutica foi uma grande oportunidade para que o Brasil mostrasse ao mundo um cenário econômico promissor. O País recebe grandes investimentos de multinacionais e abre caminhos para a constituição de novos players nacionais, o que tem influenciado diretamente o mercado de trabalho. De acordo com a Fesa, empresa de recrutamento de altos executivos, o crescimento de 16% na demanda por altos executivos registrada entre 2010 e 2011 mostra que este ano o mercado ainda estará em alta. O aumento de gastos na saúde, justificado pelo maior acesso da população a planos de saúde, medicamentos e novos tratamentos, também é fator relevante nesta nova realidade da indústria.

Segundo análise de André Jacques Pasternak, vice-presidente da Fesa, existe uma grande procura ainda por profissionais técnicos decorrente do avanço do mercado de genéricos. Nesse contexto, áreas como assuntos regulatórios, pesquisa clínica, médica, fármaco-vigilância, garantia & controle da qualidade, produção, engenharia, saúde, segurança & meio ambiente, compras produtivas, entre outras, vem exigindo o perfil de gestão executiva, com responsabilidade cada vez maior sobre processos, orçamentos e, principalmente, pessoas.

“O cenário atual demanda executivos com abrangência de competências, não só as técnicas, mas também as comportamentais, tais como: adaptabilidade, habilidade de relacionamento e; principalmente, muita resiliência”, afirma Pasternak.

No último ano, o crescimento no número de posições feitas pela consultoria teve maior destaque em funções de Finanças e Marketing. A área de Vendas também teve papel relevante, mostrando que o apetite para o crescimento da indústria continua gerando boas oportunidades.

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