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Farmacêuticas nacionais investem R$ 538 mi em pesquisa

Embora a economia brasileira apresente sinais de recessão, queda na produção industrial e retração nos investimentos, as empresas farmacêuticas de capital nacional investiram neste primeiro trimestre R$ 538 milhões em pesquisa e desenvolvimento. O valor é 52% superior aos R$ 258,2 milhões investidos em igual período do ano passado.

O levantamento é do Grupo FarmaBrasil, entidade que representa a indústria farmacêutica nacional de pesquisa, formada pelas empresas Aché, Biolab, Bionovis, Cristália, EMS, Eurofarma, Hebron, Libbs e Orygen.

Os investimentos forram alocados em projetos para o desenvolvimento de medicamentos biotecnológicos, em especial, os biossimilares, que começarão a ser produzidos no Brasil a partir das Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDPs) firmadas entre as empresas, o Governo Federal e laboratórios públicos. O objetivo é garantir o desenvolvimento local de drogas estratégicas para controle de custos do sistema Único de Saúde. Também entram nessa conta investimentos para drogas sintéticas e fitoterápicas, destinadas ao varejo farmacêutico, incluídas nos pipelines destas empresas.

De acordo com o presidente do Grupo FarmaBrasil, Reginaldo Arcuri, a evolução dos investimentos se justifica pelo fato de que muitos destes projetos em biotecnologia começam a sair do papel e algumas empresas já iniciam pesquisas clínicas, desenvolvimento de produtos, além da construção de plantas industrias apropriadas para a produção destas drogas de alta complexidade. “Trata-se de uma nova fronteira para a indústria brasileira de medicamentos. A própria consolidação das plantas produtivas já requer investimentos em pesquisas, pois estamos trabalhando com tecnologia que ainda não tínhamos nenhum know how”, explica.

Fonte: Investimentos e Notícias

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