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Farmacêutica americana Genzyne quer oferta maior

Valor Econômico

O diretor-presidente da Genzyme, Henri Termeer, disse ontem que a farmacêutica francesa Sanofi-Aventis SA terá de aumentar sua oferta de US$ 18,5 bilhões se espera conseguir começar a discutir a compra da empresa americana de biotecnologia.

Termeer disse que a princípio a Genzyme não é contra uma venda. Ele acrescentou que o conselho de administração provavelmente deve abrir o processo e buscar outros possíveis compradores se achar que pode receber uma oferta maior.
"Obviamente que é algo que precisa ser considerado e está sendo considerado", disse ele.

Mas ele acrescentou que o conselho ainda não deu aos assessores financeiros a autoridade para contatar possíveis compradores. Pessoas a par da questão dizem que a GlaxoSmithKline PLC, a Johnson & Johnson e a Pfizer Inc. já manifestaram um interesse preliminar e casual na Genzyme, mas que isso ainda não evoluiu para negociações.

"Queremos um valor justo se fizermos uma transação estratégica", disse Termeer. "A empresa sozinha também vale muito."
Empresas farmacêuticas às voltas com o fim de patentes de remédios campeões de vendas estão buscando maneiras de compensar a perda de faturamento. A compra da Genzyme, com seu conjunto de remédios usados para tratar enfermidades sérias como doenças crônicas do rim e leucemia, pode ajudar a reabastecer a Sanofi.

A Sanofi afirmou que sua oferta de US$ 69 por ação, feita em 29 de julho, representa um ágio de 38% em relação à cotação da Genzyme em 1o de julho, de US$ 49,86, um dia antes de começarem a circular as notícias sobre o interesse da Sanofi em realizar a aquisição. Até agora, o conselho da Sanofi autorizou a empresa a pagar até US$ 70 por ação.

A ação da Genzyme fechou ontem em US$ 70,11 na bolsa eletrônica Nasdaq, o que dá à empresa um valor de mercado na faixa de US$ 17,9 bilhões.

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