Ocorreu ontem, 23 de maio, a quinta edição do Feirão Emefarma, no Rio de Janeiro. Após dois anos acontecendo virtualmente, o evento voltou a ser presencial, reunindo grandes nomes da indústria farmacêutica, além de proprietários de farmácias e drogarias.
Para o diretor da Emefarma, Jony Souza, o retorno a um ambiente físico era uma necessidade. “Nos últimos dois anos, fomos para o modelo virtual. Isso foi legal e deu muito resultado para a empresa, mas era importante voltarmos a ter os clientes por perto, para um relacionamento mais pessoal e direto. Queríamos reunir o máximo de clientes em um único local, a fim de levar grandes negócios para o varejo”, explica Souza.
Indústria comparece em peso
Grandes nomes da indústria compareceram ao Feirão, como, por exemplo, Prati Donaduzzi, União Química, Natulab e Eurofarma. Todos estavam com grandes expectativas de negócios para o evento, o que tornou o momento ainda mais propício a novas parcerias.
O gerente regional de Vendas da Prati Donaduzzi, Alexandre Campos, conta que é a primeira vez que o laboratório participa do Feirão. “Nós, da Prati, temos um modelo de trabalho um pouco diferente. A nossa força de vendas é direta. A Emefarma é um operador logístico de outro modelo, de parceria com as indústrias, por isso optamos por participar do evento e estamos motivados a solidificar novas parcerias”, analisa Campos.
O gerente Nacional da Natulab, Márcio Tenente, acredita que o evento é um momento importante para a indústria, já que o objetivo do laboratório farmacêutico é estar mais próximo dos pontos de venda (PDVs). “Esses eventos fazem com que a gente possa estar mais perto de quem demanda nosso produto. Nosso fundamento principal é servir ao consumidor e, por isso, a parceria com a Emefarma é muito sólida”.
Dia é marcado por palestras
Um outro objetivo do Feirão é levar conhecimento a todos os participantes. Por isso, aconteceram diversas palestras ao longo do dia com temas que são relevantes para o setor farmacêutico, como, por exemplo, o domínio das vendas nos PDVs, tema ministrado pelo coordenador de Trade e Marketing da Pastilhas Valda, pelo laboratório Canonne, Victor Carvalho.
Ele explica que muitos lojistas sofrem para criar estratégias que os façam vender mais e melhor. “Nosso objetivo é trazer uma educação de ponto de venda, o que é um grande gap da indústria. É preciso falar sobre gerenciamento de categorias, entender como aumentar o tíquete médio e fugir das brigas de preços, que não geram fidelização”, analisa Carvalho.
Representante da Ascoferj no Feirão, a pedagoga e especialista em Recursos Humanos, Lucia Gadelha, palestrou sobre como tornar as farmácias mais atrativas para o público. Ela conta que abrir espaço para palestras acaba se tornando um diferencial para eventos desse tipo. “Todos os temas foram bem técnicos e pertinentes às necessidades dos lojistas. A Emefarma fez um evento muito acolhedor e conseguiu gerar uma boa comunicação em um segmento que tem essa necessidade de estar junto”, explica Lucia.
Donos de farmácia buscam novas informações
O Feirão Emefarma foi marcado também pela presença de donos de farmácias – de redes pequenas, médias e grandes. Um dos presentes foi Malcon Fernandes, diretor da Drogaria Fernandes, de Duque de Caxias. Ele conta que é importante participar do evento para se manter atualizado sobre tudo o que acontece no setor. “É preciso conhecer as condições comerciais da indústria, saber como está o mercado, quais são as campanhas e até mesmo rever amigos que acabamos fazendo pelo caminho”, afirma.
O sócio gerente da Farmácia Baratão, Robson Tadeu, fala sobre como participar do evento garante a oportunidade de conhecer pessoas que podem agregar valor ao negócio e fazer parcerias que favoreçam a rentabilidade da farmácia. “Venda é relacionamento, seja ela do vendedor com o cliente, seja dos lojistas com distribuidoras. Devemos conhecer todas as pessoas envolvidas nesse processo”, encerra Tadeu.
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