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Fracionamento de remédios é tímido em São Paulo

BRASIL ECONÔMICO

Farmácias da rede pública oferecem medicamentos na medida certa aos pacientes
Apesar de a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Ministério da Saúde regulamentarem o fracionamento de remédios por farmácias desde 2006, a ação ainda se mostra tímida na prática. No Estado de São Paulo, apenas as quatro maiores drogarias de medicamentos especializados já oferecem dosagem de acordo com a prescrição médica aos pacientes. Apesar de ainda serem poucas, juntas, essas farmácias já conseguiram somar uma economia de R$ 246 milhões aos cofres públicos nos últimos seis anos. “O programa é promovido em parceria com a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), entidade responsável pela gestão das farmácias.Apesar disso, as entidades são mantidas pela Secretaria de Estado da Saúde do Estado”, explica o superintendente das farmácias Nacime Salomão Mansur.

Atualmente, as quatro farmácias—com duas unidades na capital, uma em Campinas e em Guarulhos — fracionam 34 tipos de medicamentos para pacientes da rede Sistema Único de Saúde (SUS) paulista.

Os remédios são destinados para pessoas que tenham doenças como esquizofrenia, mal de Parkinson, Alzheimer, osteoporose, câncer, entre outros.
Segundo Mansur, o fracionamento é feito com remédios em cápsulas, ampolas e comprimidos. “Nossa ação, além de colaborar com a economia dos cofres públicos, visa também o controle de risco à saúde por não permitir que o paciente mantenha em casa uma quantidade além do necessário para o tratamento.

O gerente corporativo da SPDM, explica que os procedimentos de fracionamento são feitos dentro das exigências da Anvisa e do Ministério da Saúde. “Todo nosso trabalho é feito em área tecnicamente habilitada com climatização, assepsia do espaço antes e após termino do fracionamento” conta.

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