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Genérico ainda não emplaca em todos os Estados do País

A indústria de genéricos chega aos 15 anos no Brasil, vangloria-se de ter sido o motor que possibilitou o nascimento de uma indústria farmacêutica de capital nacional, mas ainda não emplacou em alguns Estados. Obrigados a custar pelo menos 35% mais barato que os medicamentos de referência e os preços, na prática, geralmente ficam até mais baixos devido à concorrência, os genéricos ainda enfrentam dificuldades para cumprir o que o setor chama de seu "papel social". Roraima é o Estado que tem a menor participação de genéricos no Brasil (10%), seguido de Amazonas (14%) e Rondônia e Acre (ambos com 16%), conforme dados do IMS Health, instituto que audita o setor no mundo. Para a presidente da Pró Genéricos, Telma Salles, as compras do governo foram importantes para a evolução do produto, que representa 85% dos itens dispensados pelo Farmácia Popular (programa do governo federal que distribui gratuitamente). Ela afirma, porém, que o desconhecimento da população ainda é um dos motivos para a baixa penetração no varejo farmacêutico. "A possibilidade de substituir medicamento de marca pelo genérico ainda não é conhecida em todo lugar. Outras iniciativas públicas de divulgação precisam ser implantadas nesses Estados", diz. Fonte: Folha de S. Paulo

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