Brasil Econômico
Com movimento previsto de R$ 350 milhões para este ano, a expectativa do presidente da companhia, José Cosme dos Santos, é ultrapassar a tradicional Aché e brigar com a Eurofarma pelo terceiro posto neste segmento de mercado. "Até 2015 já estaremos com uma margem confortável à frente destes concorrentes e iniciaremos o encalço do segundo posto", diz Santos. O detalhe é que a segunda empresa de genéricos do país é a própria EMS.
O portfólio da companhia é formado por 143 moléculas em 249 produtos. No total 11 medicamentos são comercializados sob prescrição médica.
Os investimentos em pesquisa e desenvolvimento são estipulados em 6% do faturamento, o que gera uma média de dois produtos lançados por mês. Mas não é só com inovação que a companhia planeja aumentar seu portfólio.
Uma meta para este ano é fazer a aquisição de um concorrente na área de dermocosméticos, segmento de mercado do qual, por enquanto, só participa com seis itens. Santos relata já ter obtido o aval de Carlos Eduardo Sanchez para iniciar a prospecção de mercado e realizar negociações.
O objetivo é adquirir linhas de produção e também capacidade fabril. O executivo não informa, porém, o valor disponível para investimento. "Não há uma verba. Há o objetivo de encontrar uma boa oportunidade. Os recursos serão adequados para um bom negócio. Capital não é problema para nossa controladora", diz o executivo.
Hoje os medicamentos Germed são produzidos pela fábrica da EMS em Hortolândia (SP). Mesmo que seja concretizada uma aquisição, os remédios para oftalmologia e endocrinologia continuarão a ser produzidos lá. "Mas teremos uma fábrica própria e um showroom de nossos produtos, aonde poderemos levar os clientes e mostrar nossa tecnologia", diz Santos. Outro objetivo da companhia é exportar. O mercado alvo são países vizinhos da América do Sul. Mas esta é uma meta para o final de 2011.