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Greve na Anvisa afeta estoque de remédios

Fontes: Folha de São Paulo e Jornal do Commercio

Cerca de 2.400 trabalhadores federais da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) entraram em greve. A reivindicação da categoria está baseada em três pontos principais: a reestruturação da carreira, dos postos de trabalho e a abertura de concurso público. Além disso, 90% dos funcionários da Anvisa estão com idade para se aposentar. Quase metade dos funcionários da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aderiu à paralisação nacional, segundo dados do Sinagências (sindicato dos funcionários de agências de regulação). E caso a paralisação dure mais uma semana, o estoque de remédios e insumos farmacêuticos pode ser afetado. Desde esta terça-feira, apenas 30% dos funcionários que trabalham na liberação de mercadorias no Galeão estão trabalhando. Hoje, a greve deve ser intensificada no aeroporto de Guarulhos e no porto de Santos. Segundo o presidente da Sinagências e também servidor da Anvisa, João Maria Medeiros, a demanda principal dos grevistas é equiparar as carreiras das agências com as outras de estado; segundo ele, servidores das agências ganham até 30% a menos. Cerca de 40% dos funcionários da Anvisa pararam no país, segundo o sindicalista. A Abrafarma (associação de farmácias) avalia que a greve pode impactar na autorização para novas farmácias e, também, nos estoques. O setor de medicamentos avalia que, se a greve se estender por um mês, é possível que haja desabastecimentos pontuais nas farmácias. Segundo a Sinagências, há uma conversa com o governo marcada para amanhã.

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