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Hypermarcas cresce 10% em produtos de consumo e 4,5% em farmacêuticos

A Hypermarcas, uma das maiores empresas nacionais de bens de consumo, apontou um crescimento de 10% na divisão Consumo e de 4,5% na divisão Farma, em comparação com o mesmo período do ano passado. Além disso, a receita líquida cresceu 6,8% em relação a 2012, somando R$ 958,4 milhões, enquanto o lucro líquido somou R$ 102,3 milhões, apresentando um crescimento de 150,7% em comparação com o ano passado. Apesar dos resultados positivos, os representantes da companhia notaram uma postura mais conservadora dos clientes no começo desse ano. Segundo a empresa, uma conjuntura macroeconômica desfavorável afetou a confiança dos compradores. "O aumento da inflação e dos juros provocou uma incerteza no mercado. Essa desconfiança independe dos esforços da empresa com o objetivo de aumentar a geração de demanda", disse Claudio Bergamo, presidente-executivo da Hypermarcas. Porém, segundo o executivo, a cautela adotada por grande parte dos clientes não deverá afetar os demais resultados contabilizados ao longo desse ano, pois a demanda dos consumidores continuará, assim como a renovação de estoques. Além disso, a companhia também reforçou a estratégia de balancear as vendas a distribuidores e grandes varejistas, com o objetivo de reduzir os espaços onde as marcas da empresa ainda não estão presentes. No primeiro semestre desse ano, a demanda por parte dos consumidores finais cresceu 16%, enquanto os grandes clientes foram responsáveis por 5% da procura. Para Bergamo, será difícil acontecer uma futura recuperação dessa diferença, devido às incertezas encontradas no cenário econômico atual. "É complicado prever algo, mas, nesse momento, nós acreditamos que essa diferença não será recuperada, tendo em vista as incertezas do mercado que não devem ser resolvidas até o final do ano", enfatizou o presidente-executivo da Hypermarcas. Produtividade Durante a divulgação dos resultados obtidos no primeiro trimestre de 2013, os executivos da empresa também apontaram um crescimento da margem bruta em Farma (2,7%), devido à melhoria de produtividade e contenção de custos obtida na fábrica de Anápolis. A margem bruta de Consumo também cresceu (1,3%), em virtude da migração de parte das atividades industriais para Senador Canedo.   Fonte: DCI

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