“Este ciclo de investimentos deve desacelerar a partir do segundo semestre de 2013. Ainda teremos novos investimentos de R$ 150 milhões em 2013 e de outros R$ 100 milhões em 2014”, afirmou o presidente da empresa, Claudio Bergamo, em teleconferência com analistas. No primeiro semestre deste ano, a companhia realizou investimentos totais de R$ 117,4 milhões. A Hypermarcas registrou prejuízo líquido de R$ 29,9 milhões no segundo trimestre, revertendo resultado positivo de R$ 53,3 milhões obtidos no mesmo período do ano passado, em função de maiores despesas financeiras decorrentes de variação cambial. A receita líquida cresceu 11% na comparação anual, para R$ 957 milhões. Enquanto as vendas de produtos de cuidados pessoais subiram 0,8%, a receita da divisão farmacêutica teve um avanço de 21% no trimestre. Ainda assim, o resultado ficou acima do esperado pelo mercado, o que levou as ações da companhia a fechar com valorização de 2,76%, a R$ 14,15, na BM&FBovespa. “Grande parte desse desempenho reflete ações tomadas desde 2011 e outras em 2012, tais como aumento dos investimentos em mídia, aumento dos investimentos de exposição nos pontos de venda, fortalecimento das estruturas comerciais e aumento da distribuição de genéricos – segmento farmacêutico que mais cresce no Brasil”, disse Bergamo. O executivo demonstrou otimismo para os próximos trimestres, apesar do atual cenário de desaceleração da economia brasileira. “As taxas de crescimento dos mercados em que estamos, ou seja, tanto farmacêutico quanto de consumo, não estão sendo impactadas pela desaceleração econômica”, acrescentou.