Gazeta Mercantil
Boa parte desse crescimento deve-se às aquisições das empresas DM Farmacêutica, Farmasa, Ceil, NY Looks e Niasi
A previsão da Hypermarcas, feita no final de 2008, de que seu segmento não seria fortemente afetado pela crise, se concretizou. Por não estar em um setor que depende de crédito, a empresa – que mantém um dos mais diversificados portfólios de produtos de consumo, com marcas como Benegripe, Estomazil, Epocler, Monange, Assolan, Zero Cal e Salsaretti – apostou no aumento das vendas e conseguiu reverter um prejuízo de R$ 6,9 milhões registrado no primeiro trimestre de 2008, alcançando um lucro líquido de R$ 76,3 milhões no primeiro trimestre de 2009.
A receita líquida obtida no período, de R$ 384,7 milhões, foi 72% superior à registrada no primeiro trimestre de 2008. A lucratividade em relação à receita líquida atingiu 19,8%. Boa parte desse crescimento deve-se às aquisições das empresas DM Farmacêutica, Farmasa, Ceil, NY Looks e Niasi. Da receita líquida total, R$ 129,8 milhões foram referentes às compras realizadas em 2008, e R$ 255,0 milhões aos negócios já pertencentes à Hypermarcas. Esse valor representa alta de 14% em relação aos R$ 223,7 milhões registrados no mesmo período.