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Medicamento da Celltrion Healthcare para Covid-19 deve chegar ao Brasil em setembro

Medicamento da Celltrion para tratar coronavírus

Foto: freepik

Segundo o laboratório Celltrion Healthcare, a saúde suplementar já intensificou as tratativas para aquisição do medicamento Regdanvimabe (CT-P59), após a autorização emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no dia 11 de agosto. A expectativa é que o anticorpo esteja disponível no Brasil até o fim do mês de setembro, tornando-se um dos principais recursos disponíveis no País para tratamento da Covid-19.

A Celltrion Healthcare informa que aproximadamente 3,5 mil ampolas saíram da Coreia do Sul no dia 1º de setembro, chegando ao Brasil no dia 3. Os trâmites para liberação da entrada do produto no País devem levar, em média, 12 dias. Após esse prazo se inicia a comercialização do produto, suficiente para atender quase 1,2 mil pacientes.

Para Michel Batista, gerente sênior de Negócios da farmacêutica no Brasil, a utilização do CT-P59 pela saúde pública e privada é muito importante para diminuir o tempo de internações devido ao coronavírus: “Desde a liberação emergencial, junto à Anvisa, estamos recebendo diversas solicitações de hospitais privados e planos de saúde para aquisição do Regdanvimabe. Atender a essa demanda, além de proporcionar à população um tratamento seguro e eficaz desenvolvido especificamente para combater a Covid-19, dará aos hospitais a possibilidade de desafogar leitos de UTIs e, consequentemente, iniciar um processo de retomada das rotinas hospitalares, como por exemplo, cirurgias eletivas e outros procedimentos”.

O medicamento é recomendado para pacientes adultos que não necessitam de suplementação de oxigênio, com infecção por SARS-CoV-2 com alto risco de progressão para casos graves. Dados globais da Fase 3 mostram que o produto reduziu o risco de hospitalização ou morte em 72% para pacientes com alto risco de progressão para Covid-19 severa e 70% para todos os pacientes. Aqueles tratados com o medicamento relataram um tempo menor para recuperação clínica – 4,7 dias para pacientes graves e 4,9 para todos os enfermos.

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Fonte: Revista da Farmácia

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